segunda-feira, 21 de março de 2011

Oceanos e mares

      Diferença entre mares e oceanos:
Os mares e oceanos diferem pela posição geográfica e dimensão. Os mares fazem parte do oceano, localizam-se circundando os continentes ocupando áreas mais reduzidas, por isso, são menos profundos que os oceanos. Em alguns casos os mares também podem se estender para dentro do continente, como alguns lagos salinos. Apresenta aspectos físico-químicos e biológicos peculiares e dimensões mais restritas do que os oceanos. São divididos em mares abertos, interiores e fechados.
Os oceanos, preenchem as grandes depressões da superfície da terra, ocupando cerca de 71% da superfície do globo.  A sua salinidade resulta da afluência da matéria continental dissolvida levada pelos rios, pois quando a água evapora de sua superfície, os sais são deixados. A salinidade varia de acordo com as características da área e as águas menos salgadas são menos densas. A temperatura também afeta a densidade e as águas mais frias tendem a se deslocar para o fundo. Estruturalmente, os oceanos têm plataformas continentais em suas margens, e bacias e fossas nas partes mais fundas. Eles são afetados pelos movimentos das placas da crosta terrestre mais do que pela terra firme, porque a maioria das fronteiras entre as placas está sob o oceano. Existem montanhas, vulcões e fendas nas profundezas dos oceanos. São divididos em Pacífico, Atlântico, Índico, Ártico e Antártico.
 
Fatores que influenciam a distribuição de espécies
Um dos principais fatores que influencia a distribuição de espécies em ambientes aquáticos é a luminosidade. As zonas superficiais com maior incidência de luz são as zonas mais produtivas e ricas em espécies, devido à maior abundância de produtores primários que utilizam a luz como recurso, isso sustenta a cadeia trófica. Temperatura também influência na distribuição de espécies, um exemplo disso seria as termoclinas, que são quedas bruscas de temperatura e acreditava-se que estas eram uma barreira na distribuição de espécies. Outro fator que limita a produtividade primária (fitoplanctônica) e conseqüentemente a distribuição de espécies são os nutrientes (carbono, fósforo e nitrogênio) o elemento que estiver em quantidades inferiores ás proporções normais (C:N:P = 106:16:1) poderá limitar as taxas de fotossíntese, segundo a lei do mínimo de Liebig. 

Ameaças aos ambientes aquáticos ( Mares e oceanos)
As atividades antrópicas, como a industrialização, queima de combustíveis fósseis, e etc. vem ameaçando nossos mares e oceanos, como também todo o planeta. A poluição ambiental é vista como resultado dessas atividades, que vem alterando o clima globalmente.
O dióxido de enxofre emitido por usinas elétricas e metais, como cobre, zinco, e chumbo vem se acumulando e se depositando em ambientes naturais, isso limita a distribuição dos organismos. Os efluentes tóxicos depositados no ambiente podem penetrar em um curso d’água e afetar a flora e fauna por toda a sua extensão a jusante.
Essa poluição ambiental vem provocando mudanças globais, como o efeito estufa, que retêm a energia irradiada da terra,  superaquecendo-a, levando ao aquecimento global. Tais mudanças provavelmente resultarão no derretimento das calotas polares, com conseqüente aumento no nível do mar, e em grandes mudanças no padrão climático global e na distribuição das espécies, (mudanças latitudinais e altitudinais) e extinções da fauna e flora.

terça-feira, 1 de março de 2011

Biodiversidade



Você é biodiversidade. A maior parte do oxigênio que você respira vem do plâncton dos oceanos e das exuberantes florestas ao redor do globo. As frutas e verduras que você come provavelmente foram polinizadas por abelhas, e a água que você bebe é parte de um imenso ciclo global que envolve você, nuvens, chuvas, geleiras, rios e oceanos.

Nossa dieta depende quase inteiramente de plantas e animais ao nosso redor, desde gramíneas que nos dão o arroz e o trigo, até o peixe e a carne, originados tanto de áreas selvagens quanto manejadas. Seu corpo contém mais de 100 trilhões de células e está conectado com tudo à sua volta e ao resto do mundo, por meio de um maravilhoso sistema complexo e infinito.

Você compartilha seus átomos com cada ser e objeto do mundo natural e, neste sentido, você é ao mesmo tempo velho e inconcebivelmente jovem. Biodiversidade é vida, sua vida é biodiversidade e biodiversidade é você. Juntamente com você, 13 milhões de espécies vivas diferentes compartilham o planeta, incluindo plantas, animais e bactérias, das quais apenas 1,75 milhões foram nomeadas e registradas. Esta incrível riqueza natural é um tesouro inestimável que constitui a base fundamental do bem-estar humano. Os sistemas e processos desses milhões de seres fornecem coletivamente o alimento, a água e o ar que você respira - os fundamentos básicos da vida.

Como se isso não bastasse eles também lhe fornecem madeira e matérias vegetais para mobiliário, construção e combustível, mecanismos que regulam o clima, controle de inundações e reciclagem do seu lixo, além de novos compostos e substâncias químicas a partir dos quais os medicamentos são feitos. Talvez você tome a biodiversidade como algo tão garantido e de forma tão óbvia ao redor de você, que às vezes é fácil esquecer que ela existe - que você é uma parte dela e não pode viver separado.

A contribuição da biodiversidade para a sua vida não é apenas prática, física ou funcional, é também cultural. A diversidade do mundo natural tem sido uma fonte constante de inspiração ao longo da história humana, influenciando as tradições, a forma como nossa sociedade tem evoluído e como tem sido o fornecimento de bens e serviços básicos sobre os quais o comércio e a economia são construídos. O desaparecimento de espécies únicas é uma perda que não pode ser calculada e nos deixa a todos muito mais pobres.

A perda de espécies ícones e simbólicas não é apenas uma tragédia cultural, mas também ameaça a nossa própria sobrevivência. A bela e generosa diversidade do mundo natural tem sido destruída como resultado de atividades humanas. A derrubada ou queima de florestas, a remoção de mangues, a agricultura intensiva, o stress da poluição, a pesca excessiva e os impactos das alterações climáticas, todos estes fatores estão destruindo a biodiversidade.

Podemos parar esta perda, a questão é: conseguiremos?

Retirado do site do Ministério do Meio Ambiente - http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=146&idConteudo=9765